Não sei se foi a ressaca ou os quinze dias sem sair em Londrina, mas me senti extremamente apático nesta noite. Não sei se pelo fato de ser domingo talvez. O dia mais chato da semana. Um domingo enjoado e com uma dor de cabeça pra ninguém botar defeito.
Quatorze dias sem beber e uma festa de meu pai a seus amigos com 50 litros de chopp. Perdi a conta de quantos tomei. Mas sei exatamente a conta do mal estar dominical.
De qualquer modo vou contar o que aconteceu. Fui convidado a comer um lanche na lanchonete onde o pessoal costuma ir aos domingos. Não estava com fome mas queria ver pessoas e respirar um pouco de ar. Livrar-me da atmosfera caseira por um tempo. Meu espírito outsider implorava por isso. Dito e feito.
Tomei uma coca-cola e joguei papo fora. E se querem saber me arrependo de ter pisado fora de casa. Desde esse momento eu me arrependo friamente. Duas semanas depois e as coisas continuam exatamente iguais. Ou piores. Pessoas medíocres e algumas raras exceções. Todos me parecem frios. Esta tudo cinza e todos agem como marionetes construindo relações de amor e ódio. Às vezes o problema não esteja com eles. As vezes esse é o modo certo de se viver e eu estou errado, querendo que tudo seja feito com mais paixão e que as pessoas sejam mais honestas e verdadeiras. Eu realmente devo estar errado sobre tudo na vida.
Depois que todos foram embora e fiquei sozinho senti um gosto amargo em minha boca. Amargo de decepção. Não há graça em viver nesta cidade. Não há euforia nas pessoas e não há alegria nos lugares. É tudo realmente escroto. As pessoas olham para seu próprio umbigo, apontam os outros com seus dedos e falam da vida alheia com suas bocas.
Isto tudo, isto tudo sem contar o grande enjôo que se formava em meu estomago e se refletia em minha alma. A ressaca voltava à tona com a força de um foguete em disparada e a sensação de derrotismo me apunhalava em cheio como um soco na barriga. O céu sabe que sou miserável agora.
Às vezes é realmente difícil viver a vida como ela é.
Quatorze dias sem beber e uma festa de meu pai a seus amigos com 50 litros de chopp. Perdi a conta de quantos tomei. Mas sei exatamente a conta do mal estar dominical.
De qualquer modo vou contar o que aconteceu. Fui convidado a comer um lanche na lanchonete onde o pessoal costuma ir aos domingos. Não estava com fome mas queria ver pessoas e respirar um pouco de ar. Livrar-me da atmosfera caseira por um tempo. Meu espírito outsider implorava por isso. Dito e feito.
Tomei uma coca-cola e joguei papo fora. E se querem saber me arrependo de ter pisado fora de casa. Desde esse momento eu me arrependo friamente. Duas semanas depois e as coisas continuam exatamente iguais. Ou piores. Pessoas medíocres e algumas raras exceções. Todos me parecem frios. Esta tudo cinza e todos agem como marionetes construindo relações de amor e ódio. Às vezes o problema não esteja com eles. As vezes esse é o modo certo de se viver e eu estou errado, querendo que tudo seja feito com mais paixão e que as pessoas sejam mais honestas e verdadeiras. Eu realmente devo estar errado sobre tudo na vida.
Depois que todos foram embora e fiquei sozinho senti um gosto amargo em minha boca. Amargo de decepção. Não há graça em viver nesta cidade. Não há euforia nas pessoas e não há alegria nos lugares. É tudo realmente escroto. As pessoas olham para seu próprio umbigo, apontam os outros com seus dedos e falam da vida alheia com suas bocas.
Isto tudo, isto tudo sem contar o grande enjôo que se formava em meu estomago e se refletia em minha alma. A ressaca voltava à tona com a força de um foguete em disparada e a sensação de derrotismo me apunhalava em cheio como um soco na barriga. O céu sabe que sou miserável agora.
Às vezes é realmente difícil viver a vida como ela é.
2 comments:
É confortante, ainda que desastroso, saber que não é só a minha cidade provinciana que é assim.
E qt ao meu texto do /novoscliches, se é real eu não sei, mas é a mais pura verdade.
Beijo.
Vou te visitar mais, ok?
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