Desde pequena ela gostava de dançar, mas o négocio dela era mesmo o shout. Já tinha feito ballet, jazz, sapateado, lambada, forró, samba, axé, tango e salão. Mas o negocio dela era mesmo o shout, o rock e os bailes. Era disso que ela gostava.
Se pegava dançando sozinha em casa ao som de antigos vinis de seu pai as músicas que agitaram os anos cinquenta e sessenta. Pouca coisa dos setenta, mas se agradasse ela dançava.
Nos bailes era a mais disputada pra dançar com os garotos. Era bonita, não chegava a ser linda mas agradava os garotos com sua simpaticidade e principalmente com o requebrado. Botava a valer e fazia todos dançarem o bom e velho rock'n'roll, não tinha erro.
Namorou alguns caras mas como quis o destino se apaixonou um dia. Numa fila de supermercado ele puxou um assunto sobre um tipo de macarrão que ela estava comprando e que descobriu que ele entendia e cozinhava muito bem.
Sairam juntos, e terminaram por namorar. O único problema era que ele não gostava de dançar.
Não tinha ciumes de ver ela dançar com os outros, mas simplesmente não gostava. Ela por contrapartida se sentia mal em dançar com outros e o ver sozinho nas mesas se embriagando.
Decidiu parar de dançar, mesmo contra sua vontade não ia mais aos bailes e não requebrava e agitava como antes. Tudo pelo amor.
Quis o destino que casassem. Linda festa, muitos convidados, alguns da gloriosa época dos bailes e quando passadas as cerimonias e formalidades a festa começou e todos se esbaldaram e botaram pra quebrar na pista ela não aguentou. Puxou o marido pela mão e seguiu até o meio da pista, dançaram um clássico do Roberto Carlos e sentiu as pernas travadas do marido.
Logo ele voltou para a mesa, o baile continou e a banda parou e chamou o casal ao centro.
Pediram aos dois para dançarem uma dança juntos, ela já não se aguentava de felicidade, ia finalmente dançar pra valer com o homem que amava. Ele suava frio e tentava achar formas inuteis de escapar da atenção de todos convidados presentes no recinto.
Ela pediu um Elvis e a banda atendeu. Começou o agito e percebeu que o marido continuava imóvel, tentou mais um pouco e desistiu. Virou de lado e dançou com o primeiro que apareceu.
Se descabelou e arrasou, depois de muito cansada procurou pelos cantos o festejado noivo.
O burburinho percorreu a festa e logo todos procuravam pelo coadjuvante da festança. Reviraram e desistiram, ele havia ido embora sem avisar ninguem.
Ela ficou triste por alguns minutos, a festa parecia caminhar para um trágico fim quando um companheiro dos antigos tempos de baile gritou de longe para soltarem o som. Ela pensou e se entregou, dançou e se divertiu a valer. Teve certeza que dançar o twist era a coisa mais importante e divertida da sua vida.
Voltaram a se ver apenas no tribunal de pequenas causas para assinar o divórcio. Ele já acompanhado por outra garota bonita e segundo ela constatou sem o minimo jeito e gosto pela dança. Ela apressada para se arrumar para mais um dos bailes de arromba.
Se pegava dançando sozinha em casa ao som de antigos vinis de seu pai as músicas que agitaram os anos cinquenta e sessenta. Pouca coisa dos setenta, mas se agradasse ela dançava.
Nos bailes era a mais disputada pra dançar com os garotos. Era bonita, não chegava a ser linda mas agradava os garotos com sua simpaticidade e principalmente com o requebrado. Botava a valer e fazia todos dançarem o bom e velho rock'n'roll, não tinha erro.
Namorou alguns caras mas como quis o destino se apaixonou um dia. Numa fila de supermercado ele puxou um assunto sobre um tipo de macarrão que ela estava comprando e que descobriu que ele entendia e cozinhava muito bem.
Sairam juntos, e terminaram por namorar. O único problema era que ele não gostava de dançar.
Não tinha ciumes de ver ela dançar com os outros, mas simplesmente não gostava. Ela por contrapartida se sentia mal em dançar com outros e o ver sozinho nas mesas se embriagando.
Decidiu parar de dançar, mesmo contra sua vontade não ia mais aos bailes e não requebrava e agitava como antes. Tudo pelo amor.
Quis o destino que casassem. Linda festa, muitos convidados, alguns da gloriosa época dos bailes e quando passadas as cerimonias e formalidades a festa começou e todos se esbaldaram e botaram pra quebrar na pista ela não aguentou. Puxou o marido pela mão e seguiu até o meio da pista, dançaram um clássico do Roberto Carlos e sentiu as pernas travadas do marido.
Logo ele voltou para a mesa, o baile continou e a banda parou e chamou o casal ao centro.
Pediram aos dois para dançarem uma dança juntos, ela já não se aguentava de felicidade, ia finalmente dançar pra valer com o homem que amava. Ele suava frio e tentava achar formas inuteis de escapar da atenção de todos convidados presentes no recinto.
Ela pediu um Elvis e a banda atendeu. Começou o agito e percebeu que o marido continuava imóvel, tentou mais um pouco e desistiu. Virou de lado e dançou com o primeiro que apareceu.
Se descabelou e arrasou, depois de muito cansada procurou pelos cantos o festejado noivo.
O burburinho percorreu a festa e logo todos procuravam pelo coadjuvante da festança. Reviraram e desistiram, ele havia ido embora sem avisar ninguem.
Ela ficou triste por alguns minutos, a festa parecia caminhar para um trágico fim quando um companheiro dos antigos tempos de baile gritou de longe para soltarem o som. Ela pensou e se entregou, dançou e se divertiu a valer. Teve certeza que dançar o twist era a coisa mais importante e divertida da sua vida.
Voltaram a se ver apenas no tribunal de pequenas causas para assinar o divórcio. Ele já acompanhado por outra garota bonita e segundo ela constatou sem o minimo jeito e gosto pela dança. Ela apressada para se arrumar para mais um dos bailes de arromba.